quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Não renovaram com o Joe Carroll

Tô aqui pra falar da última temporada de The Following, hm. Atrasado, pois só agora terminei os episódios. E ainda não decidi se estou satisfeito ou triste. Toda essa reflexão valeu uma postagem.

Vou correndo:

O FBI continua sempre atrás. Descobre a próxima vítima dos assassinos quando estes já estão lá, com a faca na mão. Daí Hardy chega e o sangue já foi derramado. É assim nos primeiros episódios, a mesma formula, cansativa. E nada é mais entediante do que aquelas entradas em casas, arma apontada, passos rasteiros, furtividade para fazer um cheque up dos cômodos que, quase sempre, estão sem luz elétrica de modo que os agentes devem acender a lanterna a fim de manobrar no escuro ─ que é uma tentativa de suspense frustrada pela repetição. Enquanto procuram um grande nada, o assassino foge pelo subterrâneo, ou terraço, ou portas do fundo, ou qualquer outra saída mágica que nenhum agente foi capaz de prever antes da invasão e mandar um comunicado do tipo “precisamos de apoio aéreo” ou “cerque a casa, verifique as saídas” ou qualquer outra coisa que poderia ser dita por esses personagens que já deveriam estar experientes em lidar com psicopatas, afinal já se foram 30 episódios de combate à seitas de assassinos. E a reação desses matadores malucos ante o FBI é sempre a mesma: permanecem calmos, a cabeça funcionando, nada de pânico, e escapam como se tivessem ensaiado a fuga no dia anterior.

Complicado.